segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Membrana plasmática



A membrana plasmática também denominada: plasmalema, membrana celular, membrana citoplasmática, constitui uma fina película lipoprotéica, com espessura variando de 7,5 a 10nm (nanômetros), delimitando o citoplasma de todos os tipos de células vivas (eucariontes e procariontes). Entre os modelos já propostos quanto à composição e estruturação membranar ao longo da história da citologia, a melhor representação aceita atualmente foi a sugerida pelos cientistas Singer e Nicolson em 1972, simulada através de um mosaico fluido. Por essa representação, a membrana celular seria formada por uma bicamada fosfolipídica incrustada de proteínas transmembranares, situação comprovada a partir da visualização em microscópio. À medida que se aperfeiçoavam os microscópios e técnicas de análise, foram sendo esclarecidos os questionamentos relacionados ao funcionamento deste limiar, assegurando as características intracelulares e o meio circundante. A composição anfipática (polar e apolar) da molécula fosfolipídica, estabelecida pela bicamada juntamente com especificidade das proteínas nela contida, funcionam como portas de passagem para as substâncias, permitindo a translocação de soluto e solvente conforme a necessidade metabólica da célula, ou seja, a membrana possui característica semipermeável (permeabilidade seletiva) de substâncias ou partículas. Pelo processo de difusão ou osmose são transportados substratos através da membrana, mantendo diferenças de concentração (hipotonicidade e hipertonicidade).


Fonte: Brasil Escola


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